Hoje é dia
de feira, vou comer um pastel na feira e levar a Nina na área verde.
Meu
celular tocou.
- Estou
bem perto da sua casa.
- É
brincadeira?
- Não
- Ok
PQP!!!!!!
Foi o
tempo de passa um batom e ele chegar.
Coloquei
coleira na Nina, cumprimentei e saímos para a área verde, lá poderíamos
conversar a vontade, no percurso até a área verde, dentou diversas vezes em
abraçar e eu me esquivei.
Procuramos
um banco a sombra para sentarmos, o sol já estava bem quente, encontramos um em
baixo de uma arvores com bastante sombra, soltei a Nina ali ficamos. A área
estava com varias pessoas fazendo caminha, exercícios nos aparelhos e crianças
correndo livremente, algumas se divertindo nos brinquedos. Respirei fundo para
ouvir o que estava para vir.
- Você
disse que tinha muita coisa para falar, fala.
- Fala
você, pode falar.
- É, por
que quando você fala, não gosta de ser interrompida, só depois que fala tudo
que eu posso falar.
- Isto
mesmo.
- Eu
percebi pelo que escreveu no site que você mudou de atitude, que resolveu lutar
pelo que acredita. Mas o que sinto por você é um amor enorme, eu te amo de tal
forma que você nem credita. É um amor que eu não consigo te explicar. Mas, hoje
estou bem, tudo tranqüilo, estou vivendo bem com os meus filhos, em família. Isto não
quer dizer que não possa mudar. Hoje este amor só pode ser meu e seu, mais
ninguém pode saber. Neste momento interrompi.
- Você
pode ficar tranqüilo que não sou uma ameaça para esta tranqüilidade em família,
não vou fazer nada que possa prejudicar.
Ele continuou a falar, minha vontade era de
avançar, bater na cara dele, mandar ir para os quintos do inferno.
- Você
pode ter certeza se não der certa minha reconciliação volto imediatamente para
você.
Aha! Aha!, pensei, e você acha que é a ultima bolacha do pacote, que vou ficar aqui esperando a sua boa vontade, esperando dar errado para dar certo comigo. Tenho que ficar a disposição do gostoso. Quando você descobrir que eu é que você quer, talvez não esteja mais a sua disposição. Mas, não falei guardei meus pensamentos, ele não merece que eu responda. Ouvi tudo em silencio profundo.
Aha! Aha!, pensei, e você acha que é a ultima bolacha do pacote, que vou ficar aqui esperando a sua boa vontade, esperando dar errado para dar certo comigo. Tenho que ficar a disposição do gostoso. Quando você descobrir que eu é que você quer, talvez não esteja mais a sua disposição. Mas, não falei guardei meus pensamentos, ele não merece que eu responda. Ouvi tudo em silencio profundo.
-
Terminou?
- Sim.
- É o
seguinte, fique tranqüilo não vou fazer nada para te prejudicar. Vou excluir
tudo do face para não te complicar, caso ela tenha acesso. Agora eu preciso de
um tempo de você, precisa parar e me ligar, de vir me ver, assim como você esta
fazendo não vai dar certo, é doloroso. Eu preciso me curar de você, você
precisa colaborar. Não me liga, por favor, me deixa com a minha caminhada sozinha.
- Não vai
ser fácil você se curar.
- É
realmente vai ser difícil, vai ser dolorido, mas não é impossível.
- É eu
sei, mas como você foi se apaixonar assim desta forma? É por que já tinha algo
ai dentro escondido e aflorou. Eu não fiz nada de extraordinário para você se apaixonar assim.
Nem me dei ao trabalho de responder.
- Vamos embora eu tenho que te dar o seu presente.
Nem me dei ao trabalho de responder.
- Vamos embora eu tenho que te dar o seu presente.
Filho da Puta!!!! Tive vontade de mandar enfiar o presente no meio do rabo, tive
vontade de tanta coisa, mas calei.
Chamei a
Nina e coloquei a coleira e saímos em direção a minha casa. Novamente tentou me
abraçar e eu fugi, não quero isto, não assim.
Chegando
em casa me deu: um calendário e caneta da sua empresa (tive vontade de rasgar o
calendário, muita cara de pau, e as canetas... (pode imaginar onde tive vontade
de enfiar nele.), um escapulário (por sinal muito bonito da ilha da prata) e um
perfume da Victoria Secret (um cheiro até que agradável, já que sou chata com cheiro, Âmbar Romance), com isso tive que
entregar o meu.
- Isto é
seu.
- Mas
tenho certeza que nunca vai poder usar.
- Uma
camisa preta? Eu te disse que gosto de preto!
- Sim
- Que
linda esta!
- Espero
que sirva, é o numero 4, foi a Elza que me falou
- Vocês
duas aprontando.
- É melhor
você ir.
- Desejo
tudo de bom para você, muita saúde, força que vai precisar agora nesta nova
fase.
-
Obrigada.
Abraçou-me,
mas eu não.
- Não faz
isto, me abraça, por favor.
Continuei
intacta, não queria abraçar. Levei o mesmo até o portão, fechei o cadeado como
estivesse fechando o meu coração, entrei, não esperei ele ir embora.
Xinguei
muito de todos os palavrões que conhece e outros que inventei. Almocei e fui
para o meu quarto, analisar tudo que ele tinha dito e chorar é obvio.
QUE
ÓDIO!!!!!!!! Ele pense que é quem??? Que
eu não vou conseguir deletar da minha vida, ele não sabe
quem sou eu, estou debilitada não perdi a minha
força, não me conhece,que quando eu decido eu arranco até a raiz.
Percebi que ficou com medo, enquanto eu esta agindo com a razão ele
estava seguro, quando percebeu que eu chutei o baldo e resolvi viver, teve
medo. Eu nem cheguei a falar que eu estava disposta a viver como amante, que
tinha aceitado a receber o que ele poderia dar. Ainda bem que deixei ele falar
primeiro, assim nunca vai saber a verdade,
Mal sabe ele que vou deletar da minha vida,
vou ter uma historia de conto de fadas para relembrar, nada mais do que isto.
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