segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

22/12/11 Quinta-feira


Hoje é dia de feira, vou comer um pastel na feira e levar a Nina na área verde.
Meu celular tocou.
- Estou bem perto da sua casa.
- É brincadeira?
- Não
- Ok
PQP!!!!!!
Foi o tempo de passa um batom e ele chegar.
Coloquei coleira na Nina, cumprimentei e saímos para a área verde, lá poderíamos conversar a vontade, no percurso até a área verde, dentou diversas vezes em abraçar e eu me esquivei.
Procuramos um banco a sombra para sentarmos, o sol já estava bem quente, encontramos um em baixo de uma arvores com bastante sombra, soltei a Nina ali ficamos. A área estava com varias pessoas fazendo caminha, exercícios nos aparelhos e crianças correndo livremente, algumas se divertindo nos brinquedos. Respirei fundo para ouvir o que estava para vir.
- Você disse que tinha muita coisa para falar, fala.
- Fala você, pode falar.
- É, por que quando você fala, não gosta de ser interrompida, só depois que fala tudo que eu posso falar.
- Isto mesmo.
- Eu percebi pelo que escreveu no site que você mudou de atitude, que resolveu lutar pelo que acredita. Mas o que sinto por você é um amor enorme, eu te amo de tal forma que você nem credita. É um amor que eu não consigo te explicar. Mas, hoje estou bem, tudo tranqüilo, estou vivendo bem com os meus filhos, em família. Isto não quer dizer que não possa mudar. Hoje este amor só pode ser meu e seu, mais ninguém pode saber. Neste momento interrompi.
- Você pode ficar tranqüilo que não sou uma ameaça para esta tranqüilidade em família, não vou fazer nada que possa prejudicar.
 Ele continuou a falar, minha vontade era de avançar, bater na cara dele, mandar ir para os quintos do inferno.
- Você pode ter certeza se não der certa minha reconciliação volto imediatamente para você. 
 Aha! Aha!, pensei, e você acha que é a ultima bolacha do pacote, que vou ficar aqui esperando a sua boa vontade, esperando dar errado para dar certo comigo. Tenho que ficar a disposição do gostoso. Quando você descobrir que eu é que você quer,  talvez não esteja mais a sua disposição. Mas, não falei guardei meus pensamentos, ele não merece que eu responda. Ouvi tudo em silencio profundo.
- Terminou?
- Sim.
- É o seguinte, fique tranqüilo não vou fazer nada para te prejudicar. Vou excluir tudo do face para não te complicar, caso ela tenha acesso. Agora eu preciso de um tempo de você, precisa parar e me ligar, de vir me ver, assim como você esta fazendo não vai dar certo, é doloroso. Eu preciso me curar de você, você precisa colaborar. Não me liga, por favor, me deixa com a minha caminhada sozinha.
- Não vai ser fácil você se curar.
- É realmente vai ser difícil, vai ser dolorido, mas não é impossível.
- É eu sei, mas como você foi se apaixonar assim desta forma? É por que já tinha algo ai dentro escondido e aflorou. Eu não fiz nada de extraordinário para você se apaixonar assim.
Nem me dei ao trabalho de responder.
- Vamos embora eu tenho que te dar o seu presente.
Filho da Puta!!!! Tive vontade de mandar  enfiar o presente no meio do rabo, tive vontade de tanta coisa, mas calei.
Chamei a Nina e coloquei a coleira e saímos em direção a minha casa. Novamente tentou me abraçar e eu fugi, não quero isto, não assim.
Chegando em casa me deu: um calendário e caneta da sua empresa (tive vontade de rasgar o calendário, muita cara de pau, e as canetas... (pode imaginar onde tive vontade de enfiar nele.), um escapulário (por sinal muito bonito da ilha da prata) e um perfume da Victoria Secret (um cheiro até que agradável, já que sou chata  com cheiro, Âmbar Romance), com isso tive que entregar o meu.
- Isto é seu.
- Nossa! Dois!
- Mas tenho certeza que nunca vai poder usar.
- Uma camisa preta? Eu te disse que gosto de preto!
- Sim
- Que linda esta!
- Espero que sirva, é o numero 4, foi a Elza que me falou
- Vocês duas aprontando.
- É melhor você ir.
- Desejo tudo de bom para você, muita saúde, força que vai precisar agora nesta nova fase.
- Obrigada.
Abraçou-me, mas eu não.
- Não faz isto, me abraça, por favor.
Continuei intacta, não queria abraçar. Levei o mesmo até o portão, fechei o cadeado como estivesse fechando  o meu coração, entrei, não esperei ele ir embora.
Xinguei muito de todos os palavrões que conhece e outros que inventei. Almocei e fui para o meu quarto, analisar tudo que ele tinha dito e chorar é obvio.
QUE ÓDIO!!!!!!!! Ele pense que é quem??? Que eu não vou conseguir deletar da minha vida, ele não sabe quem sou eu, estou debilitada não perdi a minha força, não me conhece,que quando eu decido eu arranco até a raiz. Percebi que ficou com medo, enquanto eu esta agindo com a razão ele estava seguro, quando percebeu que eu chutei o baldo e resolvi viver, teve medo. Eu nem cheguei a falar que eu estava disposta a viver como amante, que tinha aceitado a receber o que ele poderia dar. Ainda bem que deixei ele falar primeiro, assim nunca vai saber a verdade,
Mal sabe ele que vou deletar da minha vida, vou ter uma historia de conto de fadas para relembrar, nada mais do que isto.





A C A B O U !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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